SEM PALAVRAS

Support World AIDS Day

2006-09-12

MEMÓRIA

Uma coisa é o que eu recordo, outra o que eu vivi e outra o que eu conto.



Eu nasci a horas mortas,
Cresci nas horas de ponta.
Vivi horas faz-de-conta,
Fiz horas extraordinárias,
Somei só horas de atraso.
Sonhei três horas felizes,
Morrerei às horas certas.
Hora porra p'ros deslizes!

3 comentários:

Letras de Babel disse...

olha que extraordinário poema esse, que eu não tive a arte e engenho de saber fazer...

kimporta disse...

Não gozes que tens outros muito mais bonitos. Este é uma brincadeira comparado com alguns dos teus.A ideia saiu bem e é só isso: uma ideia engraçada.
Gosto de poesia, mas não tenho jeito nenhum para isso. E não é falsa modéstia, nem sequer tenho mais nada que possa ser alcunhado como tal.
As aulas do teu pequenito começaram bem?

Anónimo disse...

não há poemas feios, nem quando são, aparentemente, a brincar.
esse está, além do resto, muito original. e não me contrarie!

começaram. tive uma chatice para resolver logo no 1º dia quanto às aulas de religião e moral, enganei-me no horário de saída no 2º dia e esteve duas horas à minha espera,
um colega empurrou-o e rasgou as melhores calças de ganga no 3º dia. tudo dentro da normalidade, como vês :)