Isto não é um diário. Nem um caderno de apontamentos. É apenas o meu gosto por escrever, já não em papel - deixemos as árvores vivas - mas neste material irreal a que chamam virtual. Mas nem por esta volatilidade ou facilidade devia ser menor a responsabilidade do que se escreve. Devia ser a primeira regra, mas não é.
Sou obrigado a aceitar este risco se quero participar no jogo. Tomar cada palavra como verdadeira, até prova em contrário. Não me agrada fazer o inverso. Bastaria ser injusto com uma pessoa para procurar evitar esse contrário. E assim vou aceitando tudo como verdade irrefutável. Até que a evidência me demonstra que eram mentiras ditas sem qualquer problema de consciência. Na totalidade ou em parte. Mas ao ser mentira uma parte de um texto esta não o transforma no seu todo?
Sim, já engoli muitas mentiras, mas hei-de continuar com a minha maneira de ser. Até prova em contrário é verdade!
A secreta vida das imagens
Há 11 anos