Esta angústia de Domingo à tarde acompanha-me desde que me lembro. Primeiro com a escola, agora com o trabalho.
Já lá vão tantas vésperas de segundas-feiras que este incómodo, que não é de ferida, já podia ter desaparecido. Será que na minha memória não existe nenhum início de semana alegre quanto baste, para eu ter a esperança que se possa repetir?
(Pausa para pensar e ouvir Ella Fitzgerald)
Não me recordo de nenhum. Mas deve ter existido. De certeza que um, pelo menos, aconteceu. Vou ter esperança que amanhã se repita. Escrevo e quero acreditar nisso.
Quero acabar o fim de semana, se não como se fosse sexta-feira à noite, pelo menos como Sábado à tarde.
A secreta vida das imagens
Há 11 anos
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