foto: Francesco Zizola
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Nem sempre é peixe aquilo que se apanha. Por vezes, deita-se a rede e sai uma bota. Uma bola de brincar ou plástico que já não serve. O mar nem sempre nos dá o que se espera.
E há momentos, em que nos sentimos grandiosos, que já não é peixe o que se pretende.
Há momentos, finitos, mas de tal modo poderosos, em que é o próprio sol que se quer apanhar.
2 comentários:
o mar deve estar cansado de nos dar, sempre. de se dar porque é o que se espera dele...
se tivessemos olhos para lhe ver o rosto espantado quando o vemos falhar...
Sim, cansa-se quem só dá. Tem que receber de vez em quando, mesmo que sejam só uns olhos de espanto perante o falhanço.
Bom fim de semana.
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